Dados pedológicos históricos carregam informações valiosas sobre a cobertura e uso da terra. Esses dados podem ajudar a determinar a exatidão de mapeamentos feitos a partir de imagens de satélite como aqueles do MapBiomas.
O SoilGridsTM é um sistema para mapeamento digital global do solo que usa métodos de aprendizado de máquina de última geração para mapear a distribuição espacial das propriedades do solo em todo o mundo.
O grupo de trabalho é formado por pesquisadores da Rede MapBiomas e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade de São Paulo (USP).
Um instantâneo, ou snapshot, é um retrato dos dados publicados no repositório de dados abertos do solo FEBR. No FEBR, instantâneos são produzidos após a padronização e harmonização dos dados. O instantâneo de dezembro de 2021 traz como principal novidade dados do uso e cobertura da terra.
O ano de 2021 marca uma década de reconhecimento oficial da Pedometria como disciplina da Ciência do Solo no Brasil. Hoje as técnicas pedométricas são ferramentas indispensáveis na produção de informações do recurso solo em projetos nacionais e globais. Mas as informações produzidas somente terão utilidade local se especialista locais forem envolvidos em toda a cadeia produtiva.
Evento organizado pela Comissão de Pedometria da da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, tendo como as contribuições da pedometria para o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos). Pelos próximos 30 anos, o PronaSolos envolverá dezenas de instituições parceiras, dedicadas à investigação, documentação, inventário e interpretação dos dados de solos brasileiros. Dentre elas está a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que levará a experiência do Laboratório de Pedometria com o Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo (FEBR).
Oportunidade de bolsa de iniciação científica da Fundação Araucária com duração de dois anos (2020/2022). Atividades envolvem a curadoria de conjuntos de dados do solo e o desenvolvimento do sistema de codificação e descrição de métodos de análise física, química e morfológica do solo.
O uso de novas tecnologias, o desenvolvimento de novos softwares e os avanços na capacidade das máquinas de processar dados trouxeram uma nova perspectiva para a ciência do solo e, principalmente, para a pedologia, com o advento do mapeamento digital do solo. Neste artigo, descrevemos nossa experiência com um curso teórico-prático de mapeamento digital do solo para profissionais envolvidos no gerenciamento de recursos terrestres. Dentre os tópicos abordados estão (a) gênese, morfologia e classificação do solo, (b) geoprocessamento e sistemas de informação geográfica e (c) modelos estatísticos e de aprendizado de máquina.
O mapeamento digital do solo se beneficiou do rápido aumento no poder dos computadores para lidar com grandes volumes de dados de base para produzir novas informações sobre o solo. No Brasil, pesquisas de solo são realizadas desde a década de 1930. Mas a maioria dos dados coletados nos últimos 90 anos ainda está em formato de papel. Esse cenário começou a mudar em 2017, quando foi lançado o Repositório Brasileiro Livre de Dados de Solo Aberto (FEBR). Até o final de 2018, o FEBR já continha dados de cerca de 15.000 observações do solo, consolidando-se como a maior fonte de dados do solo do Brasil
Novos membros vão atuar no projeto do Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo